16 de dez. de 2010
Cacuriá de Dona Teté - 1998
01 - Choro de Lera
02 - Jabuti - Jacaré
03 - Bananeira - Ladeira
04 - Divino
05 - Cabeça de Bagre
06 - Mariquinha
07 - Valsa
08 - Gavião
09 - Rolinha - Quirina - Rosa Menina
10 - A Cana
11 - Saia - Formiga
12 - Mulata Bonita
13 - Chapéu de Lenha - Agarradinho
Voz: Dona Teté
Caixas: Dona Teté - Beto Miranda - Cesar Peixiho - Totó
Banjo, violá de 6 cordas, violão de 7 cordas: Gordo Elinaldo
Flauta: Serra Almeida
Baixo: Waldeci e Junior
Clarinetes: Francisco Pinheiro
Teclados: Henrique Duailibe
Agogô e Afoxé: Paulinho Sabujá
Côro: Rosa - Soraya - Ayeram - Cecé - Zuza - Carlos - Nelson
Arranjos e Direção Musical: Gordo Elinaldo
Direção Geral e Produção: Nelson Brito
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Quando se pensa em cacuriá logo se associa a imagem de Dona Teté. A dança de roda foi criada pelo maranhense Aureliano Almeida, mais conhecido por Seu Lauro, em 1973. Teve origem no carimbó de caixeiras, brincadeira realizada no fim da Festa do Divino Espírito Santo, que ocorre sempre cinqüenta dias após a Páscoa. Dona Teté, àquela época, fazia parte do grupo de Seu Lauro como uma das tocadoras de caixa. A ramificação do Cacuriá cresceu bastante e houveram inovações, quando foram acrescentados alguns outros elementos na dança. Alguns elementos foram adicionados também ao ritmo, como o violão, a flauta e o banjo.
"O Cacuriá é uma dança de roda brincada nas ruas e praças de São Luís e tem origem na festa do Divino Espírito Santo. Após a derrubada do mastro, as caixeiras se reúnem para "vadiar", é o "lava-pratos", a que dão o nome de "carimbó de caixeira", "Baile de Caixa", "Bambaê de Caixa", eta, dependendo da região onde acontece.
Seu Lauro, artista popular que também botava Bumba Meu Boi e Tambor de Crioula, criou a partir da musicalidade do movimento e dos versos desta festa a Dança do Cacuriá.
Dona Teté iniciou seu trabalho com o LABORARTE em 1980, quando foi convidada a ensinar o toque da caixa do Divino para o espetáculo teatral "Passos", a partir daí passou a integrar o elenco permanente do grupo. Artista popular de grande versatilidade, Dona Teté toca caixa, canta ladainha, dança tambor de crioula, tira reza em procissão emocionando o público, seja numa cena dramática no palco ou numa brincadeira de muita vibração e alegria na rua." Texto do encarte.
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