Para o Carnaval de 1936, os dois fizeram o samba Pra fazer você chorar, gravado por Carmen Miranda, e a marcha Abel e Caim, gravada por Sônia Carvalho; em seguida, lançaram a valsa No palco da vida, gravada por Nestor Amaral.
Em 1937 lançaram, também no Carnaval, as marchas Serpente do amor, gravada por Carlos Galhardo, e Noite de Carnaval, por Sílvio Caldas. Em seguida compuseram a valsa Iracema, gravada por Nuno Roland, e o grande sucesso Amigo leal, samba, por Orlando Silva, cuja continuação, Amigo infiel, foi gravada pelo mesmo cantor no ano seguinte.
Em 1939, a dupla alcançou grande sucesso com o samba-canção Espelho do destino, gravado por Orlando Silva, e talvez o seu maior êxito, com o samba-exaltação Brasil, lançado por Francisco Alves e Dalva de Oliveira. No Carnaval de 1940, foi a vez do samba Despedida de Mangueira, sucesso na voz de Francisco Alves. Na expectativa da entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, compuseram Voz do dever, valsa gravada por Orlando Silva e Ismênia dos Santos.
Em 1942 lançaram o samba-canção Carnaval da minha vida, gravado por Francisco Alves. Com outro parceiro compôs, ainda em 1942, o samba Bom-dia (com Herivelto Martins), gravado por Linda Batista e As três Marias, e em 1945 o samba Mensagem (com Cícero Nunes), o maior sucesso de Isaura Garcia. Para o teatro musicado, escreveu a burleta O feitiço da baiana (1936) e a revista Mordomo em grande gala (1939), ambas com músicas de Benedito Lacerda; a revista Cadeia da sorte (1935), com Nestor Tangerini; as revistas O teu dia chegará (1941), com Saint-Clair Sena, e De boca em boca (1950), com Nestor Tangerini e De Chocolat.
Obras
A você (c/Ataulfo Alves), valsa, 1937; Bazar (c/Custódio Mesquita), fox-canção, 1941; Carnaval na minha terra (c/Kid Pepe), marcha, 1938; De tanto sambar (c/Benedito Lacerda), samba, 1940; Dilema (c/Ataulfo Alves), samba, 1952; Molengo (c/Severíno Araújo), choro, 1950; Nunca (c/Benedito Lacerda), valsa, 1941; Podes mentir (c/Georges Moran), fox, 1943; Quem chorou fui eu (c/Benedito Lacerda), marcha, 1940; Sinceridade (c/Valdemar Gomes), samba, 1945; Teus ciúmes (c/Laci Martins), valsa, 1936; Tudo é possível (c/Cícero Nunes), samba, 1945; A volta (c/Benedito Lacerda), valsa, 1945.